O futebol de Brasília já viveu dias de glória com Brasiliense e Gama na série A e B. Em todas elas era comum ver as placas e até mesmo as promoções envolvendo o patrocínio do Banco Regional de Brasília, instituição estatal do DF e uma das únicas empresas que apoiam o futebol candango.
Hoje se o valor do incentivo dado pelo Banco não enche os olhos de equipes mais “abastadas”, para outras agremiações esta verba é quase essencial. Ainda mais nos dias atuais, quando o contrato de direitos televisivos com a antiga se encerrou e a cota de patrocínio se extinguiu.
Segundo um dirigente que não quis se identificar ao DF+, o BRB sempre se antecipava e abria um prazo para os interessados procurarem o banco para se candidatarem ao patrocínio: “Normalmente em dezembro a gente já tinha um posicionamento do banco com as regras a ser cumpridas. Mas agora já estamos em janeiro e o banco não se pronunciou se haverá patrocínio ou não” disse.
A preocupação é justificada graças ao tempo curto para se cumprir as exigências do banco. Além das certidões, o clube precisa mandar confeccionar as camisas com o logotipo do banco (exemplificado na camisa do Taguatinga acima) e placas no tamanho estipulado. Cada item não cumprido é um valor que deixa de ser pago pela instituição: “Eles são muito exigentes, estamos preocupados porque mesmo com tempo a gente acaba esquecendo de alguma coisa e paga o preço por isso”.
Apesar da demora em definir a situação, o dirigente acredita que o Banco irá apoiar o futebol mais uma vez: “Estou confiante, eles nunca deixaram de apoiar. Eles apóiam outros esportes, por que não o futebol? Ainda mais depois de tantos anos de parceria” afirma.