Mesmo sem se apresentar oficialmente para a torcida, o Brasília Vôlei já iniciou os trabalhos para a temporada 2018/2019 da Superliga Feminina. Após ter feito uma temporada abaixo do esperado na última competição, onde assegurou a 10ª colocação, uma das grandes conquistas da equipe candanga na temida temporada foi ter se livrado do rebaixamento.

Passado a energia ruim do quase rebaixamento no ano de 2017/2018, agora a representante do DF visa mudar esse panorama com um processo de renovação da equipe e da comissão técnica. Com a administração retornada para as ex-jogadoras Leila e Ricarda, agora a equipe busca uma filosofia para, no mínimo, se classificar entre as oito melhores nesta temporada que se iniciará.

Renovação no elenco e trabalho iniciado

Na última terça-feira (25), a equipe iniciou os treinamentos e avaliações físicas, comandados pelo preparador Júnior. Com a expectativa de ter pelo menos 18 jogadoras no elenco, apenas 11 atletas ainda chegaram à capital federal para iniciar os trabalhos de preparação.

Diferente das últimas temporadas, o Brasília Vôlei este ano valorizará jogadoras de fora do DF. Após destacar jogadoras da base na última temporada, exemplo da Vivian Lima, que foi para o Fluminense-RJ, o mercado se movimentou e várias atletas que se destacaram em outras equipes do país chegaram para compor elenco.

Entre as contratadas estão: Angélica (Bauru), Natália (Valinhos), Dani Terra (Barueri), Mari Barreto (que estava parada), Neneca (Sesi), Mimi Sousa, jogadora argentina que estava no São Caetano, Renatinha (Fluminense) e Diana (Pinheiros). Todas as jogadoras se juntam às remanescentes Fê Campos e Duda, que permanecem na equipe para a nova temporada.

A central Angélica chega ao Brasília Vôlei para colocar experiência na equipe. Foto: Lucas Bolzan

De acordo com a diretoria, a expectativa do Brasília Vôlei ainda é subir mais quatro jogadoras das divisões de base e fazer mais contratações no decorrer do tempo até o início da competição nacional.

Comissão técnica

Sem o trabalho de Sérgio Negrão, que acabou saindo após quatro temporadas, indo para o Pinheiros, o BV correu atrás e contratou Hairton Cabral, que deixou o São Caetano, após 16 anos. O novo treinador, que também faz parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina, comandará a equipe, juntamente com Júnior, que será o preparador físico e auxiliar.

Hairton, que organiza situações pessoais, ainda não chegou em Brasília. A previsão é que o comandante chegará na segunda, ou na terça-feira para começar o trabalho técnico, assim como algumas jogadoras que foram contratadas.

Apoio à equipe

Durante esse trabalho de contratações, algumas empresas chegaram para apoiar o Brasília Vôlei em busca de uma campanha positiva. Além dos tradicionais BRB, Hospital Home e o SESI, agora a empresa de energia elétrica Eletrobrás Furnas chega para ajudar a equipe.

Todas as marcas estamparão o novo uniforme, que será fornecido pela empresa Petrucci e chegará ainda esta semana para vestir as atletas durante a Superliga.

Apresentação

O Brasília Vôlei deverá se apresentar oficialmente apenas na semana que vem, mas sem um dia definido. Apenas quando estiver com todas as atletas e a comissão técnica presentes. A partir daí, os trabalhos serão intensivos até o início da Superliga, que deverá começar em Outubro/Novembro. Em breve a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), divulgará a trabela e as demais informações.

Por Lucas Bolzan

 

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