“Não volto para o Ceilândia em 2025 como treinador”, crava Adelson de Almeida
Após a conquista do tricampeonato candango pelo Ceilândia no último sábado (6), diante do Capital, na Arena BRB Mané Garrincha, o treinador Adelson de Almeida conversou nesta segunda (8) com o Resenha FC. Na ocasião, o sete vezes finalista da competição, com um histórico vitorioso pelo Gato Preto, falou da conquista da taça, do ciclo de quatro anos desde seu retorno e deixou seu futuro com o Ceilândia em aberto.
Questionado sobre como a disputa do Candangão 2024 foi um dos “mais difíceis” dos últimos anos, Adelson afirmou que a vinda de treinadores de fora, com outros olhares, aumentou o nível da competição. “Quando se melhora o nível, é muito melhor de se trabalhar e jogar. Campos bons e adversários bons, eleva a qualidade das partidas e aumenta o sarrafo de nós treinadores”.
Com a conquista do Campeonato Candango desta temporada, o Ceilândia garantiu calendário nacional para 2025, com a Copa do Brasil e a Série D do Brasileiro. Porém, o Gato Preto pode não contar com Adelson para o ano que vem, pelo menos a beira dos gramados.
“Se eu estiver no Ceilândia (em 2025), espero ocupar outro cargo. Não volto para o Ceilândia como treinador”
Ainda sobre o assunto, o treinador afirmou que a decisão vem de um acordo firmado com a diretoria quando retornou em 2021. Na época, foi combinado um ciclo de quatro anos, com a projeção de um título. O treinador conquistou a taça deste ano, mas chegou em outras duas decisões, em 2021 e 2022.
Sobre propostas de outros clubes, principalmente de fora do DF, e o segundo semestre deste ano, Adelson afirmou que não tem planos de deixar a capital federal. “Minha vida no futebol se resume ao futebol de Brasília”, disse.
Adelson confessou que não recebe nenhum salário no Ceilândia e falou bem emocionado ao citar seus irmãos. “Eu faço futebol por causa dos meus irmãos Ari e Almir” e brincou “Eu sou doido para eles largarem para eu largar também (risos).
O treinador ainda deixou claro que a próxima equipe que o contratar tem que entender sua história com o Gato Preto. “O Ceilândia jamais sairá de dentro de mim. O time que eu for tem que saber da minha história, das minhas conquistas e que isso não tem como apagar”.
O único treinador tricampeão candango ao lado de Vilson Tadei deixou claro que não vai assumir nenhum clube no segundo semestre.
Você pode conferir a entrevista completa abaixo:
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Parabéns ao treinador! espero que reflita sobre os seus próprios feitos, e o quanto ainda pode fazer e contribuir ainda mais para o engrandecimento do futebol do Distrito Federal, sobre maneira formando novos profissionais próximos ao seu nível.