Foto: Divulgação/PEC

Por Pedro Breganholi e Marcelo Gonçalo

Em busca de uma campanha mais tranquila em 2018, o Paranoá (que renovou a parceria com a UPIS para o Candangão do ano que vem) segue contratando alguns jogadores mais experientes para mesclar o time e, quem sabe, alcançar as quartas de final da competição. Conforme já dito à reportagem do DF Sports pelo presidente Ryvo Mathias, o Paranoá deve manter doze jogadores que vestiram a camisa do time em 2017 e “promover” mais dez da equipe de juniores que hoje disputa a Copa Brasília.

Entre eles está o meia Igor Moura, que foi destaque do Paranoá na Copa São Paulo deste ano e vem tendo boas atuações na Copa Brasília (competição realizada por alguns clubes do DF). “A expectativa está grande. Todos os jogadores do Sub 20 estão em busca dessa oportunidade. No dia a dia, a briga esta sadia, cada um lutando pelo seu espaço, mas de forma leal”, disse Igor.

De nomes confirmados até agora, o Paranoá apresentou Élio Junior (Ex-Formosa) como treinador, Jhonny Wesley e Fábio Lucas como goleiros, Léo Torres (Sobradinho) na zaga, Vitinho (Sobradinho) e Weverton (Ceilândia) nas laterais, Douglas e Diego Nogueira (Paracatu) no meio e Davidson para o ataque. Para deixar a mistura entre jovens e experientes ainda mais completa, a Cobra Sucuri fechou neste final de semana com o experiente volante Agenor, que fez história com a camisa do Atlético Goianiense. Aos 36 anos, o Paranoá será o 26º clube na carreira de Agenor, que já defendeu a equipe em 2005.

Quem é o novo reforço? 

Natural do Rio de Janeiro, Agenor começou a carreira em 1998, jogando pelo Brasília. De lá, saiu para o Gama, defendeu as cores do Paranoá e chegou ao Brasiliense em 2006, onde ganhou projeção nacional. Depois de três temporadas no Jacaré, foi para o Paraná Clube e ai não parou mais de rodar. Fez mais de 70 jogos pelo Dragão Goiano entre 2009 e 2011 antes de se transferir para a Ponte Preta-SP. No DF, ainda jogou pelo Sobradinho em 2015 e esteve no Marília-SP e no Central de Caruaru neste ano.

Falando a reportagem do DF Sports, Agenor relembra com nostalgia os anos dourados do futebol candango. “Legal, época boa do futebol de Brasília aonde tínhamos representantes na série B do Campeonato Brasileiro”. O jogador tricampeão candango pelo Brasiliense informou o motivo de ter retornado ao DF após tantos anos. “Então, eu estava querendo ficar próximo da família e voltar para Brasília. Hoje tenho umas seis propostas sendo três pra fora (do DF), mas eu não estou mais querendo sair”, revelou.

O veterano volante disse também por que escolheu defender o Paranoá. E não escondeu que os principais atrativos seriam o projeto apresentado e a possibilidade de ficar em contato com a família. “Primeiro foi um clube aonde me identifiquei muito, tive uma projeção boa em Brasília,  joguei série C (pelo Paranoá). O projeto me atraiu, um projeto ambicioso mais a longo prazo, com os pés no chão. E pelas pessoas as quais estão na frente, de credibilidade. E por estar próximo de casa”, ponderou.

O fato do Paranoá não ter feito uma boa campanha neste ano (ficou na antepenúltima posição) não desanimou o jogador. Pra ele, o objetivo foi cumprido e agora é hora de olhar para o futuro: “O que passou esse ano já foi, não volta. Acho que o objetivo do clube foi alcançado ao permanecer na elite. Vejo que o projeto de 2018 é outro, pelo grupo que está sendo montado. Nosso objetivo é brigar pelo nosso espaço, mesmo sabendo que os favoritos Gama, Brasiliense e Ceilândia estão à frente. Mais vamos trabalhar para fazer uma boa campanha” finalizou.

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