SESP conta com Pablo Rizza na equipe Sub-20 em projeto a longo prazo

Foto: Jessica Lineker

A temporada de 2023 não foi boa para o SESP no Candanguinho Sub-20. A Pantera fez uma campanha decepcionante, não venceu nenhuma partida no campeonato e terminou eliminada na primeira fase como lanterna de seu grupo. Para voltar a aspirar mais nas competições, o clube precisou dar uma guinada em seus rumos.

A parceria com o projeto Olympikus do técnico Manoel Oliveira foi desfeita logo após o Candanguinho do ano passado. O time saiu de Águas Lindas e foi parar no residencial Santos Dumont, cidade localizada ao lado de Santa Maria. E a gestão do clube passou a ser feita de forma integral por Bruno Mesquita, ele que já exerceu a função em outros clubes, como Brasília, Luziânia e ARUC.

Para comandar o time, o nome escolhido foi o de Pablo Rizza, treinador de 45 anos. Rizza já trabalhou com categorias de base no Luziânia em 2020, mas ultimamente vinha comandando equipes de futebol feminino, como Ceilândia, Minas Brasília, UDA-AL e Red Bull Bragantino-SP. Atualmente, o SESP (que deixou de ser Samambaense) disputa a Copa Novos Talentos da categoria, e terminou a primeira fase na terceira posição de seu grupo.

Em entrevista ao DF Esportes, o novo técnico da Pantera falou sobre como foi esse retorno ao futebol masculino. Explicou que o projeto do SESP não tem a cobrança por resultados imediatos, já que a equipe é jovem e está em formação: “A gente começou o trabalho na segunda quinzena de fevereiro. Retornei a convite do SESP depois da minha passagem pelo Red Bull Bragantino disputando o Brasileiro da Série A2, e aí por questões familiares optei por voltar pra casa, e agora estou tendo a oportunidade de voltar para o futebol masculino. Fui atleta, trabalhei como preparador físico no futebol masculino no profissional do Luziânia, e junto com o profissional tive contato com o futebol feminino, que é muito similar à categoria de base” explicou.

O novo técnico do SESP detalhou o projeto que a Diretoria pensa para o clube candango. Ele disse que o projeto do clube é trabalhar com um elenco a longo prazo, sem uma grande pressão de cobrança por resultados. E que a ordem é reconquistar o respeito do futebol de Brasília pelo SESP tendo em vista as últimas campanhas do clube em competições: “E,ntão a ideia é ter uma equipe Sub-20 com meninos de 18 anos, a grande maioria ainda vai completar 18 anos, é um trabalho a longo prazo para daqui a dois anos. Essa equipe daqui a dois anos vai ser um time muito difícil de ser batida. E a nossa expectativa é essa, um trabalho dentro de campo voltado para a idade dos meninos, que os clubes criem um respeito pelo SESP, respeito pelo trabalho, respeito esportivo. Que que for enfrentar, saberá que enfrentará um time duro, arrumado, então a gente tem essa ideia de transformar o SESP em uma equipe grande dentro das possibilidades”.

O SESP enfrentará logo em sua estreia um dos favoritos ao título: o Real Brasília, clube que investe nas categorias de base e, de quebra, acabou de repatriar o técnico Léo Roquete, maior vencedor de competições de base de Brasília. Segundo ele, a pressão está “tranquila” para este confronto, já que o objetivo principal é dar rodagem aos meninos:

“A gente está entendendo a formação dos meninos, a idade, a experiência, as questões físicas também que são pertinentes em uma categoria Sub-20. Então, a gente tem a prerrogativa de colocar esses meninos para jogar, dar rodagem, eles entenderem o modelo de jogo, de como é profissional, e também encaminhar eles para disputar uma Segundinha (Candangão Série B) para que eles tenham mais rodagem ainda. Está sendo uma pressão tranquila, os meninos são muito tranquilos, gostam de aprender. Lógico, nas devidas proporções, a estrutura, eles sabem como é o futebol candango, infelizmente falta muito. Mas o SESP tem proporcionado aquilo que é possível fazer com o mínimo de trabalho. Então, a opção tem sido bem válida, a gente está disputando as oitavas de final contra o Canaã na Novos Talentos, estamos usando como preparatório para o Candanguinho. A gente começa logo de cara contra o Real Brasília. É uma equipe Sub-18 que irá jogar o Sub-20, então a perspectiva é que “vire” daqui a dois anos”
Pablo Rizza – Técnico SESP

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